Na corrida pelos votos todas essas bandas estão se articulando, usando estratégias midiáticas para vencer na apuração de votos e convidando todos os amigos para comparecer na finalíssima sábado. Prévia é assim: Ganha que usa todas as suas “armas” e amigos.
Saiba mais sobre as bandas classificadas
Por Mikhail Favalessa
Assessoria do Festival Calango
Kallima
Grupo influenciado pelo metalcore e pelo screamo, se apresentou na primeira prévia, em Chapada dos Guimarães, e chamou atenção por seu vocalista de visual 'emo' e vocais pesados. Mesmo sendo aquela sua primeira apresentação 'fora da garagem', classificou-se em primeiro lugar, com 36 votos.Lóthus

Banda de rock oitentista, visivelmente influenciada por Renato Russo e afins. Também se apresentou na prévia de Chapada dos Guimarães, e levou a segunda colocação, com 19 votos.
Zen Fim
Também adepta do metalcore, é uma banda que já existe a cerca de cinco anos e teve vários altos e baixos com trocas de integrantes. Hoje, têm um público forte e classificaram-se em segundo lugar na última classificatória, no Espaço Fúria, em Várzea Grande.Vitrolas Polifônicas
Uma das poucas bandas com vocal feminino em Cuiabá, eles já se apresentam em shows locais há cerca de um ano, já formaram um público considerável, e agora tentam levar seu blues mais adiante. Classificaram-se em primeiro lugar na segunda prévia, acontecida na Casa Fora do Eixo.N3CR
Vindos de Várzea Grande, os Nativos Confederados do Condado do Cristo Rei fazem um punk rock simples, com letras irreverentes, e são conhecidos por terem um público fiel vindo do bairro onde foi formada a banda. Classificaram-se na terceira prévia, em primeiro lugar.Lynhas de Montagem
Banda surgida ainda na década de oitenta, teve um hiato de mais de cinco anos sem se apresentar e voltou recentemente. Seu primeiro show considerável, depois da volta, aconteceu na quarta prévia do Calango. Por lá, conquistou a terceira colocação.
Zortin

Da mistura do hardcore com o metal surgiu o Zortin, há cinco anos, em Cuiabá. Também têm, assim como o N3CR, um público forte na cidade vizinha, Várzea Grande, e conquistaram sua vaga na prévia realizada lá.
Self Help
Outra banda que voltou recentemente, o Self Help faz seu hardcore melódico desde meados de 1999 e foi uma banda que surpreendeu na votação da quarta prévia, pois não levou muito público seu, mas conquistou cerca de 60 votos àquela ocasião.
Incrise
Também tem uma garota no vocal, mas diferentemente do Vitrolas Polifônicas, se inspira em bandas do metal pop, como o Evanescence. Também se destacam por levar um grande contingente de aficionados em seus shows, tendo conquistado o segundo lugar na terceira prévia.
Contra Pentes
Além de público fiel, essa banda tem uma pequena torcida organizada que, na terceira prévia, bradava seu nome durante o show. Com isso, conquistaram a terceira colocação naquela ocasião.
Fotos Paulo Kyd (Volume Comunicação)
*Foto Zenfim - Divulgação da banda
durante as oficinas Invente sua Moda, do projeto Calango na Escola, onde foi inspirada as peças únicas da coleção


A galera montou a fogueira e o Zortin encendeou
Zezé & os Paraíbas Roque Roul trouxe um zine com as letras e cartoons sobre a banda. Demais!

Filho de um casal de advogados, Bruno Kayapy começou seus estudos na guitarra ainda muito cedo, o que o fez montar uma banda já com 13 anos e a partir daí investir nos estudos de estrutura de palco e equipamentos, o que seria muito útil nos anos subseqüentes nos projetos desenvolvidos em festivais independentes. Ynayã Bertrholdo, baterista que desde cedo viu o exemplo do pai músico em casa e da aprovação da mãe fisioterapeuta, montou sua primeira banda também antes dos quinze anos e no ônibus rumo a Feira da Música em Brasília, conheceu Kayapy, “eu estava ouvindo o Awake, terceiro disco do Dream Theather, quando o Bruno perguntou: - é o Dream Theather, apontando para o discman, começamos a conversar e a ligação foi na hora e nunca mais se desfez” lembra. Chegando em Cuiabá o Donalua - banda que Kayapy tocava guitarra - ficou sem baterista e logo Ynayã foi convidado, “eu era fã dos caras e entrei de cara” completa. No início de 2004, logo depois do fim do Donalua, os dois estavam sem banda e a procura de um novo projeto musical - dessa vez bem mais ousado dos que as letras politizadas da antiga banda. A primeira tentativa foi ensaiar alguns temas em guitarra e bateria, o que logo pareceu mais complicado quanto a elaboração e intenção musical. Daí era chamar outros caras para montar algo novo, experimentando novos timbres e instrumentos, começava a surgir o que o jornalista Israel do Vale classifica como um “páuer trio tradicional, nervoso, intenso, extenuante e achapante vindo de Hellcity”. O primeiro baixista foi Pink, que logo em seguida tocou no Chilli Mostarda, depois dele veio Julio Custódio, ex-vanguart, mas não se firmaram. No vocal estava Chabô, também um dos remanescentes do Donalua, mas logo depois saiu da banda e foi morar em São Paulo. Na sua volta, O Macaco Bong já era um trio instrumental.












