quinta-feira, 29 de maio de 2008

Entrevista com Ney Hugo baixista do Macaco Bong


Volume Distribuição: Como surgiu o nome Macaco Bong?

Ney Hugo: Quando eu entrei na banda, o nome já existia. Não participei do processo de construção mas é algo referente à sonoridade. Macaco Bong tem um som legal quando falado.

Volume Distribuição: Algumas músicas tem o nome estranho assim como Fuck you Lady Vamodahmaisuma. Ela tem significado?

Ney Hugo: Os nomes sempre remetem às sonoridades.
Como as composições são feitas em cima de imagens e sons cotidianos, os nomes são formas divertidas de retratar isso,afinal, não temos letra e fuck you lady não tem nada de estranho, é bem natural! rs.

Volume Distribuição: Uma das características marcante na banda são as longas músicas, às vezes penso que é até difícil de lembrar. Como é o processo dessas composições?

Ney Hugo: As músicas são lineares, ou seja, não rola refrão, não rola repetição de naipe. É um caminho único. A gente compõe muito em cima do que a música pede sem querer forçar alguma coisa ou soar assim ou assado. A conseqüência é que não precisamos "decorar" as musicas. Isso acaba dando um grau maior de segurança e liberdade durante o show.

Volume Distribuição: Você tem algum ritual antes de tocar ou de ensaiar?

Ney Hugo: Apenas aquecimento básico com os dedos e punho e claro, conferir o equipamento, tentar extrair o melhor timbre dentro daquilo que eu dispõe e concentração total durante o show, para poder remediar qualquer problema que possa vir a acontecer.

Volume Distribuição: A Macaco Bong tem um estilo bem visualizado e carrega em especial um toque a mais em seus cabelos. O que você faz para deixar ele com um ar mais "selvagem"?

Ney Hugo: Eu não faço nada, só lavo. A cabeleira do Bruno(guitarrista) e do Ynaiãn(baterista) que necessitam de cuidados especiais. Mas aí é melhor perguntar pra eles.


Volume Distribuição: Durante o show de vocês, qual foi a coisa mais estranha que já aconteceu?

Ney Hugo: Na prévia do calango de 2006 no Museu do Rio, no Porto. Em determinado momento subiu uma galera no palco, interagindo, pegando em instrumento, atrapalhando. No final do show, uma pessoa dessa trupe se jogou do palco e se machucou não foi serio, mas assustou, acho que isso foi a coisa mais estranha.

Volume Distribuição: E as groupes Ney? Dão muito em cima?

Ney Hugo: Groupe não da moral pra pedreiro. Essas ai a gente deixa pra galera mais artista.

Volume Distribuição: Tem alguma chance de outra pessoa tomar seu lugar no Macaco Bong?

Ney Hugo: Com certeza, a Macaco Bong não é uma banda de padrões convencionais
não é um lance de "nós três iluminados vamos dar o nosso dom magistral ao resto da humanidade" muito pelo contrario a gente trabalha cotidianamente, como qualquer um. A banda é uma ferramenta excelente dentro do cronograma de trabalho do Espaço Cubo e da Volume. O Circuito Fora do Eixo é uma ferramenta que agrega valores para o processo coletivo e vice versa é um software livre. Que venham muitos para meu lugar, pode chegar.


Volume Distribuição
: Valeu Ney

E lembrando que o MACACO BONG lança seu primeiro CD na Casa Fora do Eixo dia 31 Sábado!!

5 comentários:

Anônimo disse...

grand's merda a macacada!!! só tão bem ensaiadas, lógico depois de sugar um bando de pivete pra trabalharem pra eles!!!

Anônimo disse...

é óbvio.. vc nao faz ideia do tanto de chicotadas que o didier ia tomar se nao fizesse essa entrevista.

Anônimo disse...

fique com medo
pq levar chicotada é foda
ainda mais no frio
deve doer pra caralho

Unknown disse...

Legal a entrevista! Sorte nossa ter uma banda como Macaco Bong aqui! Vocês fazem por onde pra receber tantos elogios. Tão de parabéns! 8)

Unknown disse...

Pode Cre! acho que ensaio é fundamental quando uma banda quer fzer um som bacana igual ao do macaco!!!MAS É MAIS FÁCIL VC DIZER QUE NÓS (OS PIVETES), É QUE SUGAMOS O MÁXIMO DE TECNOLOGIA QUE OS MACACOS TEM PRA OFERECER!!!